Ocidente


Ocidente é uma narrativa inquietante e simbólica sobre a memória, o esquecimento e a fragilidade dos vínculos humanos num mundo em deslocação contínua. Alberte Momán constrói um universo onde o tempo escorre, os corpos procuram sentido e a realidade se dobra sobre imagens perturbadoras — a baleia branca, as ilhas gémeas, a viagem sem destino fixo. Entre erotismo, reflexão filosófica e alegoria social, o romance questiona o valor da experiência, da solidão e da comunicação num Ocidente esgotado. Um livro intenso e poético, que interpela o leitor e o obriga a confrontar-se com o medo último: desaparecer sem memória.

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